Solário
Espaço amplo e seguro para que as crianças tomem o “banho de sol” essencial para o seu desenvolvimento. Com brinquedos apropriados e um tanque de areia esterilizada, as crianças se divertem e entram em contato com uma das suas principais e mais atraentes brincadeiras na escola.
Além do solário, um outro ambiente foi idealizado para receber os bebês: o Núcleo Ambiental.
Núcleo Ambiental
Em uma “minifazenda” as crianças têm contato com animais como vaca, cavalo, carneiros, patos, perus, pavão e galinhas, além de horta e pomar. As constantes visitas aproximam os bebês desse cenário, cada vez mais raro nos dias de hoje.
Sala de estimulação
Este é um local onde os bebês recebem estímulos sensoriais e motores de acordo com sua faixa etária.
Os mais diversos e modernos brinquedos e acessórios estão disponíveis para as crianças, sendo esterilizados logo após a sua utilização.
Durante o primeiro ano de vida, cada tipo de brincadeira favorece o desenvolvimento de diferentes habilidades psicomotoras do bebê. Confira os principais brinquedos adequados para as faixas etárias:
0 a 2 meses: O bebê ainda não interage com os brinquedos, mas pode receber estímulos auditivos com caixinhas de música, por exemplo. Aos dois meses, poderá começar a prestar atenção a um
móbile bem colorido e com música, fixado no berço e no carrinho.
3 a 4 meses: Esse é o momento do mordedor de tecido, de plástico ou bonequinhos laváveis. Os brinquedos sonoros atraem bastante os bebês. Livrinhos de plástico, de pano ou de capa dura começam a despertar a atenção.
5 a 6 meses: Brinquedos que imitam o som dos animais são um sucesso! Os bebês começam a ter noção das diferentes formas geométricas, e, por isso, bolas e cubos passam a ser interessantes.
Nessa fase,o bebê também descobre sua imagem refletida no espelho.
7 a 8 meses: Atenção! Nessa fase, para o bebê, tudo é brinquedo. Os que despertam maior interesse são aqueles bem coloridos e barulhentos, como telefones e pianinhos.
9 a 10 meses: É hora de estimular sua linguagem, nomeando cada brinquedo e atividade, além de incentivar o bebê a segurar os brinquedos com as pontas dos dedos. Jogos de encaixe são
bem-vindos.
11 a 12 meses: Nessa fase, tudo o que tem porta e janelinha, que abre e fecha, chama a atenção das crianças. Casinhas para encaixar objetos desenvolvem a coordenação motora. Esse é também o momento dos baldes de empilhar, que acompanham as crianças por muito tempo. Outra brincadeira bastante interessante é o “esconde-esconde”.
1 a 2 anos: Nessa fase, são muito importantes os jogos de encaixe e legos. A criança também começa a se interessar por bonecas ou bonecos de pano, e também por carros e trens que fazem barulho, uma vez que agem por imitação e trabalham, com vontade, com o “jogo simbólico”.
JOGOS
Lanterna - Usando a lanterna, pode-se explorar a coordenação visual e espacial, em que o bebê terá que acompanhar com os olhos o espaço por onde o ponto luminoso irá passar. O bebê tenta “pegar” o ponto de luz, o que possibilita também o trabalho de coordenação visual e motora.
Cobertor – O “arrastar” sobre o cobertor possibilita o ajustamento do corpo na posição sentada, pois, quando o cobertor é puxado, o bebê contrai a musculatura necessária para manter-se em equilíbrio.
Bebê Rolando – Rolar é a primeira forma de deslocamento global do bebê, movimento que requer a integração da musculatura dos dois lados do corpo.
Andando com brinquedo – A atividade de locomoção com apoio tem como objetivo tonificar a musculatura relacionada à posição em pé. O deslocamento contribui para o equilíbrio postural. Com a atividade, desenvolve-se também a noção visual e espacial, pois o bebê tem que observar para onde ele pode empurrar o brinquedo para poder deslocar-se.
Encaixe – As atividades de encaixe proporcionam ao bebê o desenvolvimento da coordenação visual e motora, em que ele irá experimentar a solução de problemas, pois os encaixes possuem alternativas restritas.
Empilhar – Nas atividades de empilhar trabalha-se a coordenação visual e motora e a noção espacial.
Chapéu – A atividade do chapéu trabalha a possibilidade de relacionar-se com o outro, além de proporcionar o conhecimento do corpo e a sua observação no espelho.
Partes do corpo – Trabalhar com as partes do corpo permite o autoconhecimento pelo sentido cinestésico, no qual o bebê toca a parte do corpo solicitada, respeitando a lei “céfalo caudal” e “próximo distal”.
Túnel – O uso do túnel favorece o deslocamento engatinhando (4 apoios), o que possibilita tonificar a musculatura de braços, pernas e tronco.
TV – Assistir vídeos educativos na TV, desde que mediado por um adulto, favorece a ampliação da linguagem e do conhecimento.
Bolas na banheira – Trabalha-se o desenvolvimento da coordenação visual e motora, pois, para apanhar a bolinha dentro da água, o bebê necessita adequar o movimento a cada instante, uma vez que as bolas mexem-se constantemente.
Espelho – Vendo-se no espelho, a criança constrói seu esquema corporal, usando sua própria referência.
Histórias – Ler histórias possibilita trabalhar com a forma mais simples e eficiente de transmitir conhecimento.
Rolo – O rolo possibilita a tonificação da musculatura dos braços e da musculatura dorsal do bebê, a fim de prepará-lo para o sentar.
Bola de Bobath– A Bola de Bobath possibilita o fortalecimento da musculatura dorsal e abdominal. Quando o bebê está sobre a bola, busca estabilidade e precisa ajustar-se a cada instante. Estes “ajustamentos” possibilitam a busca pelo equilíbrio corporal.
Esconde-esconde – Com o “esconde-esconde”, desenvolve-se o aprendizado de causa e efeito, pois o bebê tem que puxar o lenço para descobrir onde está o brinquedo que estava sendo usado por ele.
Bolha de sabão – A brincadeira possibilita a coordenação visual e motora, pois o jogo olho/mão é o ponto mais explorado nessa atividade. O bebê terá que se adaptar a cada momento para apanhar as bolhas de sabão.
Gelatina – Tentando pegar os cubos de gelatina o bebê experimenta sensações como consistência e temperatura.
Macarrão – Pegar fios de espaguete exige o movimento de pinça, tão importante nessa fase do desenvolvimento.
Tempo de crescimento: o papel da estimulação
Em nenhum outro período de sua existência os seres humanos experimentam um desenvolvimento tão intenso como nos primeiros anos de vida. Basta ver o salto que ocorre de 0 a 1 ano, quando os bebês começam a dar seus passos iniciais.
Por isso, é importante não perder nenhuma oportunidade para participar desse crescimento, criando situações propícias e promovendo a estimulação.
Eles têm necessidades específicas e características próprias que devem ser consideradas. As atividades desenvolvidas no Baby Oz buscam "aproveitar" um período privilegiado, quando as crianças têm seu momento de maior desenvolvimento.
No entanto, estimular bebês não é como ensinar crianças maiores. Os bebês aprendem de um modo muito diverso, principalmente pelos mecanismos da repetição, da imitação e da exploração sensorial, por meio do brincar.
Exatamente por isso, os bebês podem atender a longos períodos de concentração desde que estejam envolvidos em algo de seu interesse.
Os bebês crescem fisicamente, praticando exercícios motores; perceptivamente, desenvolvendo o pensamento e o conhecimento na solução de problemas; verbalmente, adquirindo comunicação receptiva e expressiva; psicologicamente, descobrindo sua própria identidade; socialmente, aprendendo a conviver com "amigos".
Daí a importância do trabalho realizado no berçário. Nessa fase, é especialmente oportuno que os pais acompanhem o trabalho realizado pela escola, para que compreendam a extensão das atividades propostas.
Afinal, é tempo de crescimento...
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