Brincadeiras antigas e cantigas de
roda
Sempre podemos utilizar das velhas
brincadeiras de roda para auxiliar nossa didática em sala de aula. Desenvolvendo
noções de espaço, da alteridade, coordenação motora, interação em grupo, socialização,
etc...
No ínicio do ano são muito utilizadas para a adaptação escolar, é neste momento que o professor deverá intervir fazendo do ambiente o mais acolhedor possivel e as cantigas de roda e brincadeiras o auxiliam muito.
Brincadeiras
A gatinha parda
Faz-se
uma roda, todos de pé. Escolhe uma criança para ficar no centro da roda com
olhos vendados e com uma varinha na mão. As crianças começam a girar na roda e
cantar: Ah, minha gatinha parda, que em janeiro me fugiu, quem roubou minha
gatinha você sabe, você sabe, você viu? Todos se calam. A que está no centro da
roda toca em alguém com a varinha. A que foi tocada deve miar como um gato.
Quem tocou tenta descobrir que é. Se descobrir, diz o nome e quem miou vai para
o centro recomeçar a brincadeira. Se não acertar continua sendo a do centro,
recomeça a brincadeira até adivinhar quem é.
Alfândega
Uma
criança sai da sala.
Escolhe-se
uma criança que irá inventar uma regra e dizer para os colegas, como por
exemplo: só passa de for algo que voa.
Chama
o colega que está fora da sala e pergunta: o que passa? Este vai dizendo por
exemplo gato (as crianças dizem não passa), vaca (as crianças dizem não passa),
até ele dizer o nome de algum animal que voa.
A
finalidade da brincadeira é descobrir qual foi a regra dada inicialmente.
Amarelinha
O
primeiro jogador, joga a pedra na primeira casa (1) e com um pé só pula esta
pisando no 2, depois no 3 e 4 ao mesmo tempo, depois no 5 com um pé só, e
depois no céu ( 6 e 7) com os dois pés ao mesmo tempo. Vira e volta, quando
chegar no 2 pega a pedra no 1 e pula fora. Depois joga no 2. Pula no nº 1 com
um pé só, salta o 2 e assim por diante. Não pode pisar na linha senão é a vez
do outro.
Batata quente
Todos em roda, sentados no chão, com um objeto na mão vai passando e cantando a
seguinte canção:
_
Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata,
coitadinho se queimou!
Quando
disser queimou, a pessoa que estiver com o objeto na mão, sai da roda.
Boca de forno
Uma
criança é eleita como chefe ou mestre. Ela deverá ser a única a dar ordens na
brincadeira e os demais deverão cumpri-las.
O
mestre inicia a brincadeira dizendo:
Mestre:
-Boca de Forno
Crianças: - Forno
Mestre: - Faz o que eu mando?
Crianças: - Faço
Mestre: - Se não fizer?
Criança:
- Toma bolo
O
mestre deverá ditar a ordem que deve ser a de trazer um objeto como um lápis,
um batom, um caderno, uma folha de árvore ou caderno etc. Se a criança não
conseguir deverá pagar uma prenda que pode ser cantar uma música, dançar,
imitar um bicho etc.
Cabra-cega
Escolha
um lugar nem tão grande nem tão pequeno. Tire a sorte no par ou ímpar, no 0 ou
1 para ver quem será a cabra-cega. A cabra-cega deverá ter os olhos vedados com
um lenço. Depois as crianças deverão rodar a cabra-cega e iniciar a brincadeira
com as perguntas e respostas:
Todos:
Cabra-Cega, de onde você veio?
Cabra-Cega: Vim lá do moinho.
Todos: O que você trouxe?
Cabra-Cega: Um saco de farinha.
Todos: Me dá um pouquinho?
Cabra-Cega: Não.
Todos então saem correndo e a
cabra-cega deverá tentar pegar alguém. Quando conseguir ela deverá adivinhar
quem é. Se acertar a presa deverá ser a próxima cabra-cega, se errar a
cabra-cega continua sendo a mesma de antes.
Caixinha de surpresas
Antes de iniciar o jogo, escreve-se em papeizinhos várias tarefas engraçadas.
Coloca dentro de uma caixinha.
Sentados em círculo, a caixinha irá circular de mão em mão, até a música parar.
Quem estiver com a caixinha na mão no momento que a música parar deverá tirar
um papel da caixinha e executar a tarefa. Continua até acabar os papéis.
Carrinho de mão
Antes de iniciar o jogo, deve-se marcar uma linha de saída e uma de chegada.
Separado em dois times, as crianças deverão se dividir em duas. Uma ficará na
frente com as mãos no chão, a de trás irá segurar nos pés da primeira de modo
que forme um carrinho. O que estiver com a mão no chão juntamente com o que
estiver lhe segurando deverá correr até a linha de chegada. Ganha o time que
chegar primeiro.
Elefantinho colorido
As crianças ficam em roda e uma delas fala:
__ Elefante colorido!
Os outros perguntam:
__ De que cor ele é?
A criança deverá escolher uma cor e as outras deverão tocar em algo que tenha
esta cor. Se não achar esta cor o elefantinho irá pegá-lo.
Estátua
Faz-se uma roda e todos vão
rodando de mãos dadas e cantando a seguinte canção:
“A casinha da vovó,
cercadinha de cipó,
o café tá demorando,
com certeza não tem pó!
Brasil! 2000!
Quem mexer saiu!”.
Todos ficam como estátua e não vale rir, nem se mexer, nem piscar, nem se
coçar, quem será que vai ganhar?
Foguinho
Duas
crianças segurando a corda começam a bater e falar:
Salada, saladinha
Bem temperadinha
Com sal, com pimenta
Fogo, foguinho.
Enquanto
isso uma criança está pulando na corda. Ao pronunciar a palavra foguinho
deverão girar a corda bem rápido. Quem conseguir pular mais rápido, sem
esbarrar na corda será o vencedor.
Forca
Pode-se
brincar no quadro-negro ou num papel. Uma criança pensa numa palavra e depois
coloca a quantidade de traços correspondentes ao número de letras da palavra.
Por exemplo: se a palavra escolhida for CADEIRA ela deverá fazer 7 traços.
(fig. 1)
As
crianças em ordem começarão a dizer as letras tentando acertar. A criança que
está ao quadro deverá escrever em cima da linha as letras que forem ditas e que
existirem na palavra (fig. 2). Se disserem uma letra que não existir na
palavra, a criança ao quadro desenha a cabeça de um bonequinho. A cada erro irá
colocando uma parte do corpo até ser enforcado (fig. 3), neste caso a criança
deverá determinar uma prenda a ser paga. Quem acertar a última letra, irá para
o quadro escrever uma nova palavra.
Fig. 1: _ _ _ _ _ _ _
Fig. 2: _
A _ _ _ _ A
Formando grupos
As
crianças deverão ficar em roda girando e cantando. A professora irá bater
palmas ou apitar e mostrar um cartão que deverá ter um número. Se o número for
o 4 por exemplo, as crianças saem da roda e formam grupos de quatro e depois
voltam para a roda, continua a brincadeira até não poder formar mais grupos.
Quem ficar de fora sai da brincadeira.
Jogo da velha
Faz-se
o seguinte traçado em uma folha de papel: duas linhas paralelas na horizontal e duas na
vertical .
Joga
dois participantes. Tira par ou ímpar para ver quem começa. O que inicia
escolhe entre x ou 0. Se escolher X coloca-o em alguma casa, o outro fica com o
0 que escolhe outra casa. Ganha quem conseguir fechar uma coluna na horizontal,
vertical ou diagonal.
OBS.:
Pode-se jogar com pedrinhas, grãos, na areia, quadro de giz. Use a
criatividade.
Lenço Atrás
Os
componentes deverão tirar a sorte para ver quem ficará com o lenço. Deverão
sentar na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao
redor da roda enquanto o grupo fala:
Corre, cutia
Na casa da tia
Corre, cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moço bonito
Do meu coração.
O
dono do lenço então pergunta:
- Posso jogar?
E
todos respondem:
- Pode!
Um, dois, três!
Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o
lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se
conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não
conseguir quem jogou o lenço continuará segurando o lenço para jogar atrás de
outra pessoa.
Mamãe, posso ir?
Uma
criança é escolhida para ser a mãe que deverá estar de olhos vendados ou de
costas, enquanto as outras serão as filhas. As crianças ficam em uma certa
distância da mãe atrás de uma linha marcada com giz. A primeira da direita
começa a falar: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos? Três de elefante.
Este deverá dar três passos grandes em direção da mãe. A próxima criança
pergunta: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos? – Dois de cabrito. Este
deverá dar dois passos médios em direção da mãe. O próximo pergunta: - Mamãe
posso ir? – Pode. – Quantos passos. – Cinco de formiga. Este deverá dar cinco
passos pequeninos em direção da mãe. Quem chegar primeiro na mamãe será a
próxima mãe.
Palitinhos
Cada
jogador deverá ter três palitinhos no máximo (pode-se partir um palito em três
pedaços). Pode jogar colocando na mão todos 3, ou 2 ou apenas 1, ou com a mão
vazia – zero ponto, o restante dos palitos ficam escondidos na outra mão. Para
iniciar a brincadeira os jogadores expõem a mão fechada com os palitos dentro.
Cada um deve tentar adivinhar a soma total de palitos que tem em todas as mãos
juntando com a sua. Todos dizem um número. Depois abrem as mãos, soma-se a
quantidade de palitos total para ver quem acertou. Recomeça a brincadeira.
Para tirar a sorte:
Uni, dúni, tê
Salame mingúe
Um sorvete colorê
Uni, dúni, te
Quem saiu fora foi você!
Passa anel
Sentados numa roda o grupo tira a sorte para ver quem vai passar o anel. Todos
devem unir as palmas das mãos e erguê-las na sua frente. Quem ganhou na sorte
deve segurar o anel entre as palmas das mãos e passar as suas mãos pelas mãos
dos componentes do grupo deixando o anel nas mãos de alguém que ele escolher,
mas deve continuar fazendo de conta que continua passando o anel até o último
do grupo.
Ao
final pergunta a um dos participantes onde está o anel? Se este acertar ele
será o próximo a passar o anel. Se errar, quem recebeu o anel é que passará,
começando novamente a brincadeira.
Peixinhos e tubarões
Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No
momento em que tocar uma música baixinho, os peixinhos saem para passear.
Quando tocar uma música alta, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos,
que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.
Pula-pula corda
Duas
crianças seguram a corda nas extremidades bem perto do chão. As outras crianças
começam a saltar. À medida que saltam o nível da altura deverá ir subindo. Será
o vencedor quem conseguir pular mais alto.
Senhor caçador
As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador que deverá ficar com os
olhos vendados. Todos os outros cantam:
“Senhor caçador,
preste bem atenção!
Não vá se enganar,
Quando o galo cantar!
Canta, galo!”
Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar quem é. Se
não descobrir pagará uma prenda que o galo dirá qual é.
Serra, Serra, Serrador
Brinca
duas crianças, uma de frente para outra, de pé, dando-se as mãos. Começam a
balançar de trás para frente, indo e vindo e cantando: - Serra, serra,
serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou? Uma diz um número,
por exemplo, quatro. Elas então deverão dar quatro giros com os braços sem
soltarem as mãos.
Seu lobo
Escolhe-se
uma criança para ser o lobo que deverá se esconder perto. As outras crianças
deverão ir até onde o lobo está escondido e então cantam: vamos passear na
floresta enquanto seu lobo não vem, seu lobo está? Então o lobo responder:
estou tomando banho. As crianças dão outra volta cantando novamente até chegar
perto da casa: vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem, seu lobo está?
O lobo responde outra coisa: estou botando meu sapato e assim por diante cada
vez o lobo dirá algo diferente que está fazendo, até quando estiver pronto. O
lobo então sai sem falar nada atrás das crianças. A que ele conseguir agarrar
será o próximo lobo.
Cantigas
de Roda
A barata
A barata diz que tem
Sete saias de filó
É mentira da barata
Que ela tem é uma só
Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que tem
Um sapato de fivela
É mentira da barata
O sapato é da irmã dela
Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que tem um anel de
formatura
É mentira da barata
Ela tem é casca dura
Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que usa
Um perfume muito bom
É mentira da barata
Ela usa é detefon
A Canoa Virou
A canoa virou,
Fui deixar ela virar,
Foi por causa de fulano (nome da criança)
Que não soube remar.
Siriri
pra cá, siriri pra lá
Fulana é
velha
E quer se
casar
Siriri
pra cá, siriri pra lá
Fulana é
velha
E quer se
casar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava fulano (nome da criança)
Do fundo do mar.
Siriri
pra cá, siriri pra lá
Fulana é
velha
E quer se
casar
Siriri pra
cá, siriri pra lá
Fulana é
velha
E quer se
casar
Adoletá
Adoletá
Lepeti
Peti
Polá
Lê café com chocolá
Adoletá
Puxa
o rabo do tatu
Quando
quem saiu foi tu
Puxa
o rabo da cutia
Quando
sai a sua tia
Quando
um ganha o outro perde
Não
adianta disfarçar
E
tem que ficar ligado
Quando
a música parar.
(Bate
a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a
esquerda).
Ai bota aqui, ai bota
ali o seu pezinho
Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu
(bis)
E depooois não vá dizer
Que vocêêê já me esqueceu (bis)
Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu
(bis)
E vou chegaaar nesse seu corpo
Um abraaaço quero eeu (bis)
Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu
(bis)
Agora queee estamos juntinhos
Me dá um abraaaço e um beijinho
Alecrim
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim
Atirei
o pau no gato
Atirei o pau no gatô-tô
Mas o gatô-tô
Não
morreu-reu-reu
Dona Chicá-cá
Admirou-sê-sê
Do berrô, do berrô que o gato deu:
Miauuu!
Não atire o pau no
gato
Não atire o pau no gato-tô
Por que isso-sô
Não se faz –faz-faz
O gatinho-nho é nosso amigo-go
Não devemos, não devemos
Mal tratar os animais.
Miauuuuu!
Borboletinha
Borboletinha,
Tá na cozinha,
Fazendo chocolate,
Para a madrinha.
Poti, poti,
Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau, pau, pau.
Borboletinha,
Tá no jardim,
Fazendo cambalhotas,
Só para mim.
Poti, poti,
Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau, pau, pau.
Cai,
Cai, Balão
Cai, cai, balão! Cai, cai, balão!
Na rua do sabão.
Não cai, não! Não cai, não! Não cai, não!
Cai aqui na minha mão!
Carneirinho
– Carneirão
Carneirinho,
carneirão,
neirão,
neirão,
Olhai
pro céu, olhai pro chão,
pro
chão, pro chão.
Manda
el-rei, nosso senhor,
senhor,
senhor,
Para
todos se ajoelharem.
Carneirinho,
carneirão,
neirão,
neirão,
Olhai
pro céu, olhai pro chão,
pro
chão, pro chão.
Manda
el-rei, nosso senhor,
senhor,
senhor,
Para
todos se levantarem.
Chapeuzinho vermelho
Pela estrada afora
Eu vou tão sozinha
Levar estes doces para a vovozinha
Ela mora longe
O caminho é deserto
E o lobo mal passeia aqui por perto
Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas pra fazer mingau
Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom petisco
Para encher a minha pança
Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas pra fazer mingau
Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom petisco
Para encher a minha pança
Ciranda, Cirandinha
Ciranda, Cirandinha,
vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar.
O anel que tu me destes,
era vidro
e se quebrou,
o amor que tu me tinhas,
era pouco e se acabou.
Por isso
menina
entre
dentro desta roda,
diga um
verso bem bonito,
Diga
adeus e vá-se embora.
Todo
mundo se admira
de macaca
fazer renda,
eu já vi
uma perua,
ser
caixeira de uma venda.
Criola, la
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinho
Deixa o meu benzinho entrar
Criola,
la
Criola,
la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem caio lá
Meu potinho de melado
Meu cestinho de cará
Quem quiser comer comigo
Fecha a porta e venha cá
Criola,
la
Criola,
la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem caio lá
Atirei uma pedra n´água
De pesada foi ao fundo
E os peixinhos responderam
Sai pra lá seu sujo esmundo
Criola,
la
Criola,
la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem caio lá
De marré
Eu sou
pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, deci
Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré,deci
Quero uma de
vossas filhas
de marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas
de marré,deci
Escolha a
que quiser
de marré, marré, marré
Escolha a que quiser
de marré, deci
Eu sou
pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
de marré, deci
Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré, deci
Eu quero a
(nome da criança)
de marré, marré, marré
Eu quero a (nome da criança)
de marré, deci
Que Oficio darás a ela
de marré, marré, marré
Que Oficio darás a ela
de marré, deci
Dou Oficio de chapeleira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de chapeleira
de marré, deci
Este Oficio não me agrada
de marré, marré, marré
Este Oficio não me agrada
de marré, deci
Dou Oficio de costureira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de costureira
de marré, deci
Este Oficio já me serve
de marré, marré, marré
Este Oficio já me serve
de marré, deci
(Ao aceitar o Oficio, a menina "pobre" passa
para a fileira da "rica" ,este processo
se dá até a ultima criança "pobre" passar para
a fileira da "rica".
E então as pobres que se tornaram ricas cantam:)
Eu de pobre fiquei rica
de marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei rica
de marré, deci
(E então as que eram muito ricas, perdem um pouco da riqueza, cantam:)
Eu de rica fiquei pobre
de marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobre
de
marré,deci
Dona aranha
Dona aranha
Subiu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou
Já passou a chuva
E o sol já vem surgindo
E a dona aranha
Na parede vai subindo
Ela é teimosa
E desobediente
Sobe, sobe, sobe
Nunca está contente.
Era uma casa
Era uma casa
muito engraçada,
não tinha teto,
não tinha nada.
Ninguém podia,
entrar nela não,
porque na casa,
não tinha chão.
Ninguém podia
dormir na rede,
porque na casa,
não tinha parede.
Ninguém podia
fazer pipi
porque penico,
não tinha ali.
Mas era feita
com muito esmero,
na Rua dos Bobos,
número zero.
Escravos de Jô
Escravos de Jô
Jogavam caxangá.
Tira, bota
Deixa o Zamberê ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá.
Esta rua
Esta rua, esta rua tem um bosque,
que se chama, que se chama Solidão.
Dentro dele, dentro dele mora um anjo,
que roubou, que roubou meu coração.
Se roubei, se roubei teu coração,
é porque tu roubaste o meu também.
Se roubei, se roubei teu coração,
é porque, é porque te quero bem.
Se esta rua, se esta rua fosse minha,
Eu mandava, eu mandava ladriar,
Com pedrinhas, com pedrinhas de
brilhante,
Para o meu, para o meu amor passar.
Gatinha parda
Ah, minha gatinha parda
Que em janeiro me fugiu
Quem roubou minha gatinha
Você sabe? Você sabe?
Você viu?
Eu não vi a tal gatinha
Mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa
Picapau.
Indiozinhos
1,2,3 indiozinhos
4,5,6 indiozinho
7,8,9 indiozinhos
10 num pequeno bote.
Foram navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou
(Repete: 1,2,3 indiozinhos...)
Marcha soldado
Marcha soldado cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso no quartel
O quartel pegou fogo
O bombeiro deu sinal
Acode, acode, acode,
A bandeira nacional
Minha viola
Eu tirei um dó da minh(á)* viola
Da minha viola eu tirei um dó
Dor...mir é muito bom, é muito bom
Dor...mir é muito bom, é muito bom
(Cantar rápido):
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom
Eu tirei um ré da minh(á) viola
Da minha viola eu tirei um ré
Re...mar é muito bom, é muito bom
Re...mar é muito bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom
Eu tirei um mi da minh(á)viola,
Da minha viola eu tirei um mi,
Min...gau é muito bom, é muito bom
Min...gau é muito bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom
Eu tirei um fá da minh(á)viola
Da minha viola eu tirei um fá
Fa...lar é muito bom, é muito bom
Fa...lar é muito bom, é muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom
Eu tirei um sol da minh(á)viola
Da minha viola eu tirei um sol
So...rrir é muito bom, muito bom
So...rrir é muito bom, muito bom
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom
Eu tirei um lá da minh(á)viola
Da minha eu tirei um lá
La...var é muito bom
Lá é alto é muito difícil, é muito
difícil
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom
Eu tirei um si da minh(á) viola
Da minha viola eu tirei um si
Si...lêncio é muito bom, é muito bom
Si...lêncio é muito bom, é bom demais
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom
* Cantar como se a sílaba tônica fosse
a última
O Caranguejo
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é Peixe
na enchente da maré.
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é
A mulher do Caranguejo
tinha um caranguejinho:
Deu no Ouro ,deu na Prata,
Ficou todo douradinho!
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
façam roda minha gente
Caranguejo peixe é!
Fui a Espanha buscar o meu chapéu
Azul e branco da cor daquele Céu
Caranguejo só é peixe
na enchente da maré
Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Dança Crioula que vem da Bahia,
Pega a criança joga na bacia.
Bacia que é de ouro lavada com sabão
Depois de areada enxugada com roupão
Roupão é de seda enfeitada com filó
Agora eu quero ver a ficar pra vovó.
(se a criança não conseguir um par na
dança fica para "vovó")
(ai as demais crianças pedem a sua
benção)
A nossa benção vovó
Roda, roda, cavalheiro
Caranguejo só é peixe
na enchente da maré.
O cravo e a rosa
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
A rosa, despetalada.
O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
A rosa pôs-se a chorar
O cravo tem vinte anos
A rosa tem vinte e um
A diferença que existe
É que a rosa tem mais um
O sapo não lava o pé
O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé
Porque não quer
Mais que chulé!
Pai Francisco
Pai
Francisco entrou na roda
Tocando
seu violão,
Ba-lão,
bão-bão, ba-lão, bão-bão
Vem
de lá seu delegado,
E
Pai Francisco foi pra prisão.
E
como ele vem todo requebrado,
Parece
um boneco desengonçado.
E
como ele vem todo requebrado,
Parece
um boneco desengonçado.
Pirulito que
bate...bate
Pirulito que bate... bate
Pirulito que já bateu,
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu.
Pombinha Branca
Pombinha branca,
Que está fazendo,
Lavando roupa,
Pro casamento.
Vou me lavar,
Vou me trocar,
Vou na janela,
Pra namorar.
Passou um homem,
de terno branco,
Chapéu de lado,
Meu namorado.
Mandei entrar,
Mandei sentar,
Cuspiu no chão,
Limpa aí seu porcalhão!
Tenha mais educação!
Rebola, chuchu
Alface já nasceu
E a chuva quebrou o galho
Alface já nasceu
E a chuva quebrou o galho
Rebola, chuchu
Rebola chuchu
Rebola senão eu caio
Rebola chuchu
Rebola chuchu
Rebola senão eu caio
Se quiser aprender a dançar
Vá na casa do seu Juquinha
Se quiser aprender a dançar
Vá na casa do seu Juquinha
Ele pula, ele roda
Ele faz requebradinha
Ele pula, ele roda
Ele faz requebradinha
Sambalê, lê
Sambalê, lê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Sambalê, lê precisava
É de umas boas palmadas
Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá, lá
Olhe morena bonita
Como é que se namora
Põe-se um lencinho no bolso
Com as pontinhas de fora
Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá, lá
Terezinha de Jesus
Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos três chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão
Terezinha de Jesus
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Tororó
Fui no Tororó
Beber
água e não achei
Achei
bela morena
Que
no Tororó deixei
Aproveita
minha gente
Que
uma noite não é nada
Se
não dormir agora
Dormirá
de madrugada
Oh!
Mariazinha
Oh!
Mariazinha
Entrará
na roda
Ficará
sozinha
(Fulana
responde):
Sozinha
eu não fico
Nem
hei de ficar
Porque
tenho (fulana)
Para
ser meu par
Deita
aqui no meu colinho
Deita
aqui no colo meu
E
depois não vá dizer que você se arrependeu
Trem de ferro
O trem de ferro
Quando sai de Pernambuco
Vai fazendo fuco-fuco
Até chegar no Ceará
No Ceará
Um pouquinho de Coca-Cola
Um pouquinho de guaraná
Um macaco na escola
Aprendendo o be-a-bá
O be-a-bá
Você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola
Na bola você não dá
Um, dois, feijão com
arroz
Um, dois,
Feijão com arroz.
Três, quatro,
Tenho um prato.
Cinco, seis,
Pulo uma vez.
Sete, oito,
Como um biscoito.
Nove, dez,
Olho meus pés.