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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Brincadeiras antigas e cantigas de roda



Brincadeiras antigas e cantigas de roda

Sempre podemos utilizar das velhas brincadeiras de roda para auxiliar nossa didática em sala de aula. Desenvolvendo noções de espaço, da alteridade, coordenação motora, interação em grupo, socialização, etc...
No ínicio do ano são muito utilizadas para a adaptação escolar, é neste momento que o professor deverá intervir fazendo do ambiente o mais acolhedor possivel e as cantigas de roda e brincadeiras o auxiliam muito.
 

Brincadeiras

A gatinha parda

 

Faz-se uma roda, todos de pé. Escolhe uma criança para ficar no centro da roda com olhos vendados e com uma varinha na mão. As crianças começam a girar na roda e cantar: Ah, minha gatinha parda, que em janeiro me fugiu, quem roubou minha gatinha você sabe, você sabe, você viu? Todos se calam. A que está no centro da roda toca em alguém com a varinha. A que foi tocada deve miar como um gato. Quem tocou tenta descobrir que é. Se descobrir, diz o nome e quem miou vai para o centro recomeçar a brincadeira. Se não acertar continua sendo a do centro, recomeça a brincadeira até adivinhar quem é.  

 

Alfândega

 

Uma criança sai da sala.

Escolhe-se uma criança que irá inventar uma regra e dizer para os colegas, como por exemplo: só passa de for algo que voa.

Chama o colega que está fora da sala e pergunta: o que passa? Este vai dizendo por exemplo gato (as crianças dizem não passa), vaca (as crianças dizem não passa), até ele dizer o nome de algum animal que voa.

A finalidade da brincadeira é descobrir qual foi a regra dada inicialmente.

 

   

Amarelinha

 

O primeiro jogador, joga a pedra na primeira casa (1) e com um pé só pula esta pisando no 2, depois no 3 e 4 ao mesmo tempo, depois no 5 com um pé só, e depois no céu ( 6 e 7) com os dois pés ao mesmo tempo. Vira e volta, quando chegar no 2 pega a pedra no 1 e pula fora. Depois joga no 2. Pula no nº 1 com um pé só, salta o 2 e assim por diante. Não pode pisar na linha senão é a vez do outro.

 

Batata quente


Todos em roda, sentados no chão, com um objeto na mão vai passando e cantando a seguinte canção:

_ Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!

Quando disser queimou, a pessoa que estiver com o objeto na mão, sai da roda.  

 

 

Boca de forno

Uma criança é eleita como chefe ou mestre. Ela deverá ser a única a dar ordens na brincadeira e os demais deverão cumpri-las.

O mestre inicia a brincadeira dizendo:  

Mestre:              -Boca de Forno

Crianças:          - Forno

Mestre:             - Faz o que eu mando?

Crianças:          - Faço

Mestre:             - Se não fizer?

Criança:            - Toma bolo

O mestre deverá ditar a ordem que deve ser a de trazer um objeto como um lápis, um batom, um caderno, uma folha de árvore ou caderno etc. Se a criança não conseguir deverá pagar uma prenda que pode ser cantar uma música, dançar, imitar um bicho etc.    

 

Cabra-cega

Escolha um lugar nem tão grande nem tão pequeno. Tire a sorte no par ou ímpar, no 0 ou 1 para ver quem será a cabra-cega. A cabra-cega deverá ter os olhos vedados com um lenço. Depois as crianças deverão rodar a cabra-cega e iniciar a brincadeira com as perguntas e respostas:

Todos: Cabra-Cega, de onde você veio?

Cabra-Cega: Vim lá do moinho.

Todos: O que você trouxe?

Cabra-Cega: Um saco de farinha.

Todos: Me dá um pouquinho?

Cabra-Cega: Não.

Todos então saem correndo e a cabra-cega deverá tentar pegar alguém. Quando conseguir ela deverá adivinhar quem é. Se acertar a presa deverá ser a próxima cabra-cega, se errar a cabra-cega continua sendo a mesma de antes.  

 

Caixinha de surpresas



Antes de iniciar o jogo, escreve-se em papeizinhos várias tarefas engraçadas. Coloca dentro de uma caixinha.
Sentados em círculo, a caixinha irá circular de mão em mão, até a música parar. Quem estiver com a caixinha na mão no momento que a música parar deverá tirar um papel da caixinha e executar a tarefa. Continua até acabar os papéis.

 

     

Carrinho de mão



Antes de iniciar o jogo, deve-se marcar uma linha de saída e uma de chegada. Separado em dois times, as crianças deverão se dividir em duas. Uma ficará na frente com as mãos no chão, a de trás irá segurar nos pés da primeira de modo que forme um carrinho. O que estiver com a mão no chão juntamente com o que estiver lhe segurando deverá correr até a linha de chegada. Ganha o time que chegar primeiro.
 

  

Elefantinho colorido


As crianças ficam em roda e uma delas fala:
__   Elefante colorido!
Os outros perguntam:
__   De que cor ele é?
A criança deverá escolher uma cor e as outras deverão tocar em algo que tenha esta cor. Se não achar esta cor o elefantinho irá pegá-lo.

 

Estátua

 

Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e cantando a seguinte canção:


“A casinha da vovó,

cercadinha de cipó,

o café tá demorando,

com certeza não tem pó!

Brasil! 2000!

Quem mexer saiu!”.


Todos ficam como estátua e não vale rir, nem se mexer, nem piscar, nem se coçar, quem será que vai ganhar?    

Foguinho

 

Duas crianças segurando a corda começam a bater e falar:

 

Salada, saladinha

Bem temperadinha

Com sal, com pimenta

Fogo, foguinho.

 

Enquanto isso uma criança está pulando na corda. Ao pronunciar a palavra foguinho deverão girar a corda bem rápido. Quem conseguir pular mais rápido, sem esbarrar na corda será o vencedor.  

 

 

Forca

 

Pode-se brincar no quadro-negro ou num papel. Uma criança pensa numa palavra e depois coloca a quantidade de traços correspondentes ao número de letras da palavra. Por exemplo: se a palavra escolhida for CADEIRA ela deverá fazer 7 traços. (fig. 1)

As crianças em ordem começarão a dizer as letras tentando acertar. A criança que está ao quadro deverá escrever em cima da linha as letras que forem ditas e que existirem na palavra (fig. 2). Se disserem uma letra que não existir na palavra, a criança ao quadro desenha a cabeça de um bonequinho. A cada erro irá colocando uma parte do corpo até ser enforcado (fig. 3), neste caso a criança deverá determinar uma prenda a ser paga. Quem acertar a última letra, irá para o quadro escrever uma nova palavra.

Fig. 1: _ _ _ _ _ _ _

Fig. 2: _ A _ _ _ _ A

Formando grupos

 

As crianças deverão ficar em roda girando e cantando. A professora irá bater palmas ou apitar e mostrar um cartão que deverá ter um número. Se o número for o 4 por exemplo, as crianças saem da roda e formam grupos de quatro e depois voltam para a roda, continua a brincadeira até não poder formar mais grupos. Quem ficar de fora sai da brincadeira.


 

Jogo da velha

 

Faz-se o seguinte traçado em uma folha de papel:  duas linhas paralelas na horizontal e duas na vertical .

Joga dois participantes. Tira par ou ímpar para ver quem começa. O que inicia escolhe entre x ou 0. Se escolher X coloca-o em alguma casa, o outro fica com o 0 que escolhe outra casa. Ganha quem conseguir fechar uma coluna na horizontal, vertical ou diagonal.

OBS.: Pode-se jogar com pedrinhas, grãos, na areia, quadro de giz. Use a criatividade.

 

Lenço Atrás

 

Os componentes deverão tirar a sorte para ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:

 

Corre, cutia

Na casa da tia

Corre, cipó

Na casa da avó

Lencinho na mão

Caiu no chão

Moço bonito

Do meu coração.

 

O dono do lenço então pergunta:

 

-  Posso jogar?

 

E todos respondem:

 

-  Pode!


Um, dois, três!

  Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir quem jogou o lenço continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.  

Mamãe, posso ir?

 

Uma criança é escolhida para ser a mãe que deverá estar de olhos vendados ou de costas, enquanto as outras serão as filhas. As crianças ficam em uma certa distância da mãe atrás de uma linha marcada com giz. A primeira da direita começa a falar: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos? Três de elefante. Este deverá dar três passos grandes em direção da mãe. A próxima criança pergunta: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos? – Dois de cabrito. Este deverá dar dois passos médios em direção da mãe. O próximo pergunta: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos. – Cinco de formiga. Este deverá dar cinco passos pequeninos em direção da mãe. Quem chegar primeiro na mamãe será a próxima mãe.

Palitinhos

 

Cada jogador deverá ter três palitinhos no máximo (pode-se partir um palito em três pedaços). Pode jogar colocando na mão todos 3, ou 2 ou apenas 1, ou com a mão vazia – zero ponto, o restante dos palitos ficam escondidos na outra mão. Para iniciar a brincadeira os jogadores expõem a mão fechada com os palitos dentro. Cada um deve tentar adivinhar a soma total de palitos que tem em todas as mãos juntando com a sua. Todos dizem um número. Depois abrem as mãos, soma-se a quantidade de palitos total para ver quem acertou. Recomeça a brincadeira.  

 

Para tirar a sorte:

Uni, dúni, tê

Salame mingúe

Um sorvete colorê

Uni, dúni, te

Quem saiu fora foi você!

Passa anel


  Sentados numa roda o grupo tira a sorte para ver quem vai passar o anel. Todos devem unir as palmas das mãos e erguê-las na sua frente. Quem ganhou na sorte deve segurar o anel entre as palmas das mãos e passar as suas mãos pelas mãos dos componentes do grupo deixando o anel nas mãos de alguém que ele escolher, mas deve continuar fazendo de conta que continua passando o anel até o último do grupo.

Ao final pergunta a um dos participantes onde está o anel? Se este acertar ele será o próximo a passar o anel. Se errar, quem recebeu o anel é que passará, começando novamente a brincadeira.  

 

Peixinhos e tubarões



Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No momento em que tocar uma música baixinho, os peixinhos saem para passear. Quando tocar uma música alta, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.

 

 

Pula-pula corda

 

Duas crianças seguram a corda nas extremidades bem perto do chão. As outras crianças começam a saltar. À medida que saltam o nível da altura deverá ir subindo. Será o vencedor quem conseguir pular mais alto.  

 

 

Senhor caçador

 


As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador que deverá ficar com os olhos vendados. Todos os outros cantam:
“Senhor caçador,
preste bem atenção!
Não vá se enganar,
Quando o galo cantar!
Canta, galo!”
Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar quem é. Se não descobrir pagará uma prenda que o galo dirá qual é.

 

 

Serra, Serra, Serrador

 

Brinca duas crianças, uma de frente para outra, de pé, dando-se as mãos. Começam a balançar de trás para frente, indo e vindo e cantando: - Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou? Uma diz um número, por exemplo, quatro. Elas então deverão dar quatro giros com os braços sem soltarem as mãos.

 

  Seu lobo

 

Escolhe-se uma criança para ser o lobo que deverá se esconder perto. As outras crianças deverão ir até onde o lobo está escondido e então cantam: vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem, seu lobo está? Então o lobo responder: estou tomando banho. As crianças dão outra volta cantando novamente até chegar perto da casa: vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem, seu lobo está? O lobo responde outra coisa: estou botando meu sapato e assim por diante cada vez o lobo dirá algo diferente que está fazendo, até quando estiver pronto. O lobo então sai sem falar nada atrás das crianças. A que ele conseguir agarrar será o próximo lobo.  

 

   

Cantigas de Roda

A barata


 

A barata diz que tem

Sete saias de filó

É mentira da barata

Que ela tem é uma só

 

Rá, rá, ra

Ró, ró, ró

Ela tem é uma só

 

A barata diz que tem

Um sapato de fivela

É mentira da barata

O sapato é da irmã dela

 

Rá, rá, ra

Ró, ró, ró

Ela tem é uma só

 

A barata diz que tem um anel de formatura

É mentira da barata

Ela tem é casca dura

 

Rá, rá, ra

Ró, ró, ró

Ela tem é uma só

 

A barata diz que usa

Um perfume muito bom

É mentira da barata

Ela usa é detefon



A Canoa Virou


A canoa virou,
Fui deixar ela virar,
Foi por causa de fulano (nome da criança)
Que não soube remar.

 

Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar

 

Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar


Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava fulano (nome da criança)
Do fundo do mar.

 

Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar

 

Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar  

 

 

Adoletá

 

Adoletá
Lepeti
Peti

Polá
Lê café com chocolá

Adoletá

Puxa o rabo do tatu

Quando quem saiu foi tu

Puxa o rabo da cutia

Quando sai a sua tia

Quando um ganha o outro perde

Não adianta disfarçar

E tem que ficar ligado

Quando a música parar.

(Bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).

 

Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho


 

Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho

O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)

 

E depooois não vá dizer

Que vocêêê já me esqueceu (bis)

 

Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho

O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)

 

E vou chegaaar nesse seu corpo

Um abraaaço quero eeu (bis)

 

Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho

O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)

 

Agora queee estamos juntinhos

Me dá um abraaaço e um beijinho  

 

 

Alecrim


 

Alecrim, alecrim dourado

Que nasceu no campo

Sem ser semeado

 

Foi meu amor

Que me disse assim

Que a flor do campo

É o alecrim

 

 

 

Atirei o pau no gato


Atirei o pau no gatô-tô
Mas o gatô-tô

Não morreu-reu-reu
Dona Chicá-cá

Admirou-sê-sê
Do berrô, do berrô que o gato deu:

Miauuu!

 

Não atire o pau no gato


 


Não atire o pau no gato-tô


Por que isso-sô

Não se faz –faz-faz

O gatinho-nho é nosso amigo-go

Não devemos, não devemos

Mal tratar os animais.

Miauuuuu!

Borboletinha


 

Borboletinha,

Tá na cozinha,

Fazendo chocolate,

Para a madrinha.

 

Poti, poti,

Perna de pau,

Olho de vidro,

Nariz de pica-pau, pau, pau.

 

Borboletinha,

Tá no jardim,

Fazendo cambalhotas,

Só para mim.

 

Poti, poti,

Perna de pau,

Olho de vidro,

Nariz de pica-pau, pau, pau.

 

Cai, Cai, Balão

 


Cai, cai, balão! Cai, cai, balão!
Na rua do sabão.
Não cai, não! Não cai, não! Não cai, não!
Cai aqui na minha mão!

 

Carneirinho – Carneirão

 

Carneirinho, carneirão,

neirão, neirão,

Olhai pro céu, olhai pro chão,

pro chão, pro chão.

Manda el-rei, nosso senhor,

senhor, senhor,

Para todos se ajoelharem.

 

Carneirinho, carneirão,

neirão, neirão,

Olhai pro céu, olhai pro chão,

pro chão, pro chão.

Manda el-rei, nosso senhor,

senhor, senhor,

Para todos se levantarem.  

 

 

Chapeuzinho vermelho


 

Pela estrada afora

Eu vou tão sozinha

Levar estes doces para a vovozinha

 

Ela mora longe

O caminho é deserto

E o lobo mal passeia aqui por perto

 

Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,

Pego as criancinhas pra fazer mingau

 

Hoje estou contente

Vai haver festança

Quero um bom petisco

Para encher a minha pança

 

Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,

Pego as criancinhas pra fazer mingau

 

Hoje estou contente

Vai haver festança

Quero um bom petisco

Para encher a minha pança

 


Ciranda, Cirandinha


Ciranda, Cirandinha,
vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar.

O anel que tu me destes,

era vidro e se quebrou,
o amor que tu me tinhas,
era pouco e se acabou.

 

Por isso menina

entre dentro desta roda,

diga um verso bem bonito,

Diga adeus e vá-se embora.

 

Todo mundo se admira

de macaca fazer renda,

eu já vi uma perua,

ser caixeira de uma venda.  

 

Criola, la


 

Cachorrinho está latindo

Lá no fundo do quintal

Cala a boca cachorrinho

Deixa o meu benzinho entrar

 

Criola, la

Criola, la, la, la

Criola, la

Não sou eu quem caio lá

 

Meu potinho de melado

Meu cestinho de cará

Quem quiser comer comigo

Fecha a porta e venha cá

 

Criola, la

Criola, la, la, la

Criola, la

Não sou eu quem caio lá

 

Atirei uma pedra n´água

De pesada foi ao fundo

E os peixinhos responderam

Sai pra lá seu sujo esmundo

 

Criola, la

Criola, la, la, la

Criola, la

Não sou eu quem caio lá  

 

De marré

 

Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, deci

Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré,deci

Quero uma de vossas filhas
de marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas
de marré,deci

Escolha a que quiser
de marré, marré, marré
Escolha a que quiser
de marré, deci

Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
de marré, deci

Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré, deci 

Eu quero a (nome da criança)
de marré, marré, marré
Eu quero a (nome da criança)
de marré, deci

Que Oficio darás a ela
de marré, marré, marré
Que Oficio darás a ela
de marré, deci

Dou Oficio de chapeleira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de chapeleira
de marré, deci

Este Oficio não me agrada
de marré, marré, marré
Este Oficio não me agrada
de marré, deci

Dou Oficio de costureira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de costureira
de marré, deci

Este Oficio já me serve
de marré, marré, marré
Este Oficio já me serve
de marré, deci

(Ao aceitar o Oficio, a menina "pobre" passa
para a fileira da "rica" ,este processo
se dá até a ultima criança "pobre" passar para
a fileira da "rica".
E então as pobres que se tornaram ricas cantam:)

Eu de pobre fiquei rica
de marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei rica
de marré, deci

(E então as que eram muito ricas, perdem um pouco da riqueza, cantam:)

Eu de rica fiquei pobre
de marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobre
de marré,deci                          

Dona aranha


 

Dona aranha

Subiu pela parede

Veio a chuva forte

E a derrubou

 

Já passou a chuva

E o sol já vem surgindo

E a dona aranha

Na parede vai subindo

 

Ela é teimosa

E desobediente

Sobe, sobe, sobe

Nunca está contente.  

 

Era uma casa

 

Era uma casa

muito engraçada,

não tinha teto,

não tinha nada.

Ninguém podia,

entrar nela não,

porque na casa,

não tinha chão.

Ninguém podia

dormir na rede,

porque na casa,

não tinha parede.

Ninguém podia

fazer pipi

porque penico,

não tinha ali.

Mas era feita

com muito esmero,

na Rua dos Bobos,

número zero.

                                                     

Escravos de Jô


 

Escravos de Jô

Jogavam caxangá.

Tira, bota

Deixa o Zamberê ficar.

Guerreiros com guerreiros

Fazem zigue, zigue, zá

Guerreiros com guerreiros

Fazem zigue, zigue, zá.  

 


Esta rua


 

 

Esta rua, esta rua tem um bosque,

que se chama, que se chama Solidão.

Dentro dele, dentro dele mora um anjo,

que roubou, que roubou meu coração.

 

Se roubei, se roubei teu coração,

é porque tu roubaste o meu também.

Se roubei, se roubei teu coração,

é porque, é porque te quero bem.

 

Se esta rua, se esta rua fosse minha,

Eu mandava, eu mandava ladriar,

Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante,

Para o meu, para o meu amor passar.  

 

 

 

Gatinha parda


 

Ah, minha gatinha parda

Que em janeiro me fugiu

Quem roubou minha gatinha

Você sabe? Você sabe?

Você viu?

 

Eu não vi a tal gatinha

Mas ouvi o seu miau

Quem roubou sua gatinha

Foi a bruxa, foi a bruxa

Picapau.

 

 

 

Indiozinhos


 

1,2,3 indiozinhos

4,5,6 indiozinho

7,8,9 indiozinhos

10 num pequeno bote.

 

Foram navegando pelo rio abaixo

Quando um jacaré se aproximou

E o pequeno bote dos indiozinhos

Quase, quase virou

 

(Repete: 1,2,3 indiozinhos...)  

 

Marcha soldado


 

 

Marcha soldado cabeça de papel

Se não marchar direito

Vai preso no quartel

 

O quartel pegou fogo

O bombeiro deu sinal

Acode, acode, acode,

A bandeira nacional  

 

 

Minha viola


 

 

Eu tirei um dó da minh(á)* viola

Da minha viola eu tirei um dó

Dor...mir é muito bom, é muito bom

Dor...mir é muito bom, é muito bom

 

(Cantar rápido):

É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom

 

Eu tirei um ré da minh(á) viola

Da minha viola eu tirei um ré

Re...mar é muito bom, é muito bom

Re...mar é muito bom, é muito bom

 

É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom

 

 

Eu tirei um mi da minh(á)viola,

Da minha viola eu tirei um mi,

Min...gau é muito bom, é muito bom

Min...gau é muito bom, é muito bom

 

É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom

 

Eu tirei um fá da minh(á)viola

Da minha viola eu tirei um fá

Fa...lar é muito bom, é muito bom

Fa...lar é muito bom, é muito bom

 

É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom

 

Eu tirei um sol da minh(á)viola

Da minha viola eu tirei um sol

So...rrir é muito bom, muito bom

So...rrir é muito bom, muito bom

 

É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom

 

Eu tirei um lá da minh(á)viola

Da minha eu tirei um lá

La...var é muito bom

Lá é alto é muito difícil, é muito difícil

 

É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom

 

Eu tirei um si da minh(á) viola

Da minha viola eu tirei um si

Si...lêncio é muito bom, é muito bom

Si...lêncio é muito bom, é bom demais

 

É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom

 

* Cantar como se a sílaba tônica fosse a última  

 

 

O Caranguejo

Caranguejo não é peixe,

Caranguejo peixe é

Caranguejo só é Peixe

na enchente da maré.


Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!

Roda, roda, roda

Caranguejo peixe é


A mulher do Caranguejo

tinha um caranguejinho:

Deu no Ouro ,deu na Prata,

Ficou todo douradinho!


Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
façam roda minha gente

Caranguejo peixe é!


Fui a Espanha buscar o meu chapéu

Azul e branco da cor daquele Céu

Caranguejo só é peixe

na enchente da maré


Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Dança Crioula que vem da Bahia,

Pega a criança joga na bacia.

 

Bacia que é de ouro lavada com sabão

Depois de areada enxugada com roupão

Roupão é de seda enfeitada com filó

Agora eu quero ver a ficar pra vovó.

 

(se a criança não conseguir um par na dança fica para "vovó")

(ai as demais crianças pedem a sua benção)

 

A nossa benção vovó

Roda, roda, cavalheiro

Caranguejo só é peixe

na enchente da maré.

 

O cravo e a rosa


 

O cravo brigou com a rosa

Debaixo de uma sacada

O cravo saiu ferido

A rosa, despetalada.

 

O cravo ficou doente

A rosa foi visitar

O cravo teve um desmaio

A rosa pôs-se a chorar

 

O cravo tem vinte anos

A rosa tem vinte e um

A diferença que existe

É que a rosa tem mais um

 

O sapo não lava o pé


 

O sapo não lava o pé

Não lava porque não quer

Ele mora lá na lagoa

Não lava o pé

Porque não quer

Mais que chulé!

 

Pai Francisco

 

Pai Francisco entrou na roda

Tocando seu violão,

Ba-lão, bão-bão, ba-lão, bão-bão

Vem de lá seu delegado,

E Pai Francisco foi pra prisão.

E como ele vem todo requebrado,

Parece um boneco desengonçado.

E como ele vem todo requebrado,

Parece um boneco desengonçado.  

 

 

 

Pirulito que bate...bate


   

 

Pirulito que bate... bate

Pirulito que já bateu,

Quem gosta de mim é ela

Quem gosta dela sou eu.

   

 

Pombinha Branca


 

Pombinha branca,

Que está fazendo,

Lavando roupa,

Pro casamento.

 

Vou me lavar,

Vou me trocar,

Vou na janela,

Pra namorar.

 

Passou um homem,

de terno branco,

Chapéu de lado,

Meu namorado.

 

Mandei entrar,

Mandei sentar,

Cuspiu no chão,

Limpa aí seu porcalhão!

Tenha mais educação!  

 

Rebola, chuchu


 


 

Alface já nasceu

E a chuva quebrou o galho

Alface já nasceu

E a chuva quebrou o galho

 

Rebola, chuchu

Rebola chuchu

Rebola senão eu caio

Rebola chuchu

Rebola chuchu

Rebola senão eu caio

 

Se quiser aprender a dançar

Vá na casa do seu Juquinha

Se quiser aprender a dançar

Vá na casa do seu Juquinha

 

Ele pula, ele roda

Ele faz requebradinha

Ele pula, ele roda

Ele faz requebradinha  

 

Sambalê, lê


 

Sambalê, lê tá doente

Tá com a cabeça quebrada

Sambalê, lê precisava

É de umas boas palmadas

 

Samba, samba, samba ô lê, lê

Samba, samba, samba ô lá, lá

 

Olhe morena bonita

Como é que se namora

Põe-se um lencinho no bolso

Com as pontinhas de fora

 

Samba, samba, samba ô lê, lê

Samba, samba, samba ô lá, lá

 

 

Terezinha de Jesus


 

 

Terezinha de Jesus

De uma queda foi ao chão

Acudiram três cavalheiros

Todos três chapéu na mão

 

O primeiro foi seu pai

O segundo seu irmão

O terceiro foi aquele

Que a Tereza deu a mão

 

Terezinha de Jesus

Levantou-se lá do chão

E sorrindo disse ao noivo

Eu te dou meu coração

 

 

Tororó

Fui no Tororó

Beber água e não achei

Achei bela morena

Que no Tororó deixei

Aproveita minha gente

Que uma noite não é nada

Se não dormir agora

Dormirá de madrugada

Oh! Mariazinha

Oh! Mariazinha

Entrará na roda

Ficará sozinha

 

(Fulana responde):

 

Sozinha eu não fico

Nem hei de ficar

Porque tenho (fulana)

Para ser meu par

Deita aqui no meu colinho

Deita aqui no colo meu

E depois não vá dizer que você se arrependeu

   

 

Trem de ferro


 

O trem de ferro

Quando sai de Pernambuco

Vai fazendo fuco-fuco

Até chegar no Ceará

 

No Ceará

Um pouquinho de Coca-Cola

Um pouquinho de guaraná

Um macaco na escola

Aprendendo o be-a-bá

 

O be-a-bá

Você diz que dá que dá

Você diz que dá na bola

Na bola você não dá  

 

   

 

Um, dois, feijão com arroz


 

Um, dois,

Feijão com arroz.

 

Três, quatro,

Tenho um prato.

 
Cinco, seis,

Pulo uma vez.

 
Sete, oito,

Como um biscoito.

 

Nove, dez,

Olho meus pés.  

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