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domingo, 27 de março de 2016
quarta-feira, 23 de março de 2016
Entenda sobre a Síndrome do Bebê Sacudido
Conceito:
Síndrome do Bebê Sacudido é o termo que descreve uma série de sinais e sintomas que ocorrem em conseqüência da sacudida manual vigorosa do bebê, sustentando-o por suas extremidades ou pelos ombros, o que causa forças de aceleração do cérebro dentro do crânio, com conseqüentes lesões. O grau de dano cerebral depende da quantidade, duração do sacudir e das forças que resultarem em impacto na cabeça.
Também é usado o termo Lesão Cerebral por Abuso, por causa da controvérsia que envolve a questão da possibilidade ou não de todos os bebês, com sérios danos cerebrais, a partir da "sacudida", terem também experimentado trauma de impacto.
Sinais e sintomas:
Variam em um espectro de alterações neurológicas secundárias (irritabilidade, letargia, tremores, vômitos) a primárias (convulsões, coma, estupor, morte). Estas crianças devem receber assistência médica imediata, pois estes traumas com freqüência causam hemorragia e lesão cerebral, ainda que não haja sinais externos de abuso (queimaduras, hematomas, escoriações. fraturas de crânio, fraturas múltiplas).
Fatores de risco:
Além de todo um perfil de maior predisposição já conhecidos na violência à criança (situação de estresse, alcoolismo ou drogadição, pais com baixa idade, crianças debilitadas ou portadoras de deficiência), o choro costuma ser o gatilho mais comum para a ocorrência da Síndrome do Bebê Sacudido.
A criança pequena chora em média de duas a três horas por dia, e 20 a 30% das crianças excedem substancialmente este tempo. Crianças choram freqüentemente em uma base aparentemente irracional, e podem não responder à tentativa inicial de um pai para os confortar. Chorar fica particularmente problemático entre a sexta semana de nascimento ao quarto mês de vida, o que coincide com a incidência maior da Síndrome do Bebê Sacudido.
Pais e outros provedores de cuidado precisam saber que permitir a um bebe chorar é certo, desde que todas as sua necessidades tenham sido satisfeitas.
Predisposição:
Embora a identificação dos casos de Síndrome do Bebe Sacudido, na maioria das vezes, passe desapercebido em quase todos os serviços de atendimento a crianças, podemos observar que:
- o pai biológico é o agressor mais comum;
- os namorados das mães estão em segundo lugar;
- babás em um terceiro plano;
- depois as mães e os padrastos.
Profilaxia:
São importantes as orientações prestadas por profissionais da saúde (pediatras, neonatologistas) aos cuidadores (pais, babás, tios, avós, etc.) quanto aos riscos de se sacudir uma criança. Nunca, nem por brinquedo, por castigo ou por qualquer motivo, um bebê deve ser sacudido.
Aos médicos pediatras cabe lembrar-se dessa síndrome, para quando em atendimentos nas emergências poder reconhecer os seus sinais clínicos, e nos atendimentos de puericultura nos consultórios poder oferecer aos cuidadores (principalmente os de risco), orientações direcionadas aos cuidados com esta síndrome.
(Fonte: Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul)
terça-feira, 22 de março de 2016
Ementa para a Educação Infantil
EDUCAÇÃO INFANTIL
EMENTA
A Educação Infantil como primeira
etapa da educação básica deve garantir a prática de atividades educativas,
contribuindo assim, para o desenvolvimento integral das crianças, de suas
identidades, bem como a capacidade de crescimento como cidadãos, através da
socialização e ampliação dos conhecimentos referentes à realidade social e
cultural na qual estão inseridas.
OBJETIVO GERAL:
Promover a interação do
desenvolvimento das capacidades de ordem física, afetiva, cognitiva, ética,
estética, de relação interpessoal e inserção social das crianças,
considerando-se os diferentes interesses e maneiras de aprender np
desenvolvimento de cada habilidade.
COMPETÊNCIAS A
SEREM ADQUIRIDAS:
Linguagem Oral e Escrita:
Ampliação gradativa das possibilidades de comunicação e
expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e
participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar
suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas;
Desenvolvimento da capacidade de
familiarização com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros
portadores de texto e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se
faça necessário;
Escuta de textos lidos e apreciação da leitura feita pelo professor;
Interesse pela escrita de palavras e textos ainda
que, de forma não
convencional;
Reconhecimento do seu nome escrito,
identificando-o das diversas situações do cotidiano;
Escolha de livros para ler e apreciar;
Natureza e
Sociedade:
Interesse e curiosidade pelo mundo social e
natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias, sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando idéias;
Estabelecimento de relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros
grupos;
Estabelecimento de relações entre o meio ambiente e as formas
de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para preservação das espécies e para qualidade de vida humana;
Matemática:
Reconhecimento e valorização dos números, de operações numéricas, contagens orais e
noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano;
Comunicação de idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados
encontrados em situações-problema
relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e
a linguagem matemática;
Utilização de estratégias próprias, conhecimentos prévios e confiança na capacidade para lidar com situações matemáticas novas.
Movimento:
Ampliação das possibilidades expressivas do próprio
movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal em brincadeiras,
danças, jogos e demais situações de interação;
Exploração de diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, com força, velocidade, resistência e
flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades do seu
corpo;
Controle gradual do próprio movimento, aperfeiçoando-se aos recursos de deslocamento
e ajustando suas habilidades motoras para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais
situações;
Utilização dos movimentos de preensão, encaixe, lançamento para ampliar suas
possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos;
Apropriação progressiva da imagem global do seu corpo,
conhecendo e identificando seus segmentos e elementos, e desenvolvendo cada vez
mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo;
Música:
Exploração e
identificação de elementos da música para se expressar, interagir com os outros
e ampliar seu conhecimento do mundo;
Percepção e expressão de sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de
improvisações,
composições
e interpretações
musicais;
Artes Visuais:
Interesse pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras
artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em
contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;
Produção de trabalho de arte, utilizando a linguagem do
desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o
gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS
Linguagem Oral e Escrita:
Falar e Escutar:
–
Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos,
necessidades, opiniões, idéias, preferências e sentimentos e relatar suas
vivências nas diversas situações de interação presentes no cotidiano;
–
Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos
de que participa;
–
Participação em situações que envolvem a necessidade de explicar e argumentar
suas idéias e pontos de vista;
–
Relato de experiências vividas e narração de fatos em seqüências temporal
e causal;
–
Reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história
original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com
ou sem a ajuda do professor;
–
Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais, como trava-línguas, parlendas,
adivinhas, quadrinhas, poemas e canções.
Práticas de
Leitura:
Participação nas situações em que os
adultos lêem textos de diferentes gêneros, como contos, poemas, notícias de
jornais, informativos, parlendas, trava-línguas, etc.;
–
Participação em situações que as crianças leiam, ainda que não o façam de
maneira convencional;
–
Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo nas
situações em que isso se fizer necessário;
–
Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias
em quadrinhos, etc., previamente apresentados ao grupo;
– Valorização da leitura como
fonte de prazer e entretenimento.
Práticas de Escrita:
–
Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da
escrita;
– Escrita do próprio nome em
situações em que isso é necessário;
–
Produção de textos individuais e/ou coletivos ditados oralmente ao professor
para diversos fins;
–
Prática de escrita do próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe,
no momento, sobre o sistema de escrita em língua materna;
–
Respeito pela produção própria e alheia.
Natureza e Sociedade:
– Organização dos grupos e seu modo
de ser, viver e trabalhar:
–
Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e
canções que digam respeito às tradições culturais de comunidade e de outras;
–
Conhecimento de modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente
e do passado;
–
Identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio,
dentro e fora da instituição;
–
Valorização do patrimônio cultural do seu grupo social e interesse por conhecer
diferentes formas de expressão cultural.
Os lugares e suas paisagens:
–
Observação da paisagem local (vegetação, construções, rios, irrigação…);
–
Utilização, com ajuda dos adultos, de fotos, relatos e outros registros para a
observação de mudanças ocorridas nas paisagens ao longo do tempo;
–
Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do
meio ambiente.
Objetos e processos de transformação:
–
Participação em atividades que envolvam processo de confecção de objetos;
–
Reconhecimento de algumas características de objetos produzidos em diferentes
épocas e por diferentes grupos sociais;
–
Conhecimento de algumas propriedades dos objetos: refletir, ampliar ou inverter
as imagens, produzir, transmitir ou ampliar sons, propriedades ferromagnéticas,
etc.;
–
Cuidados no uso dos objetos do cotidiano, relacionados à segurança e prevenção
de acidentes, e à sua conservação.
Os seres vivos:
–
Estabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies de seres vivos,
suas características e suas necessidades vitais;
–
Conhecimento dos cuidados básicos de pequenos animais e vegetais por meio
da sua criação e cultivo;
–
Conhecimento de algumas espécies da fauna e da flora brasileira e mundial;
–
Percepção dos cuidados necessários à preservação da vida e do meio ambiente;
–
Valorização da vida nas situações que impliquem cuidados prestados a animais e
plantas;
–
Percepção dos cuidados com o corpo, à prevenção de acidentes e à saúde de forma
geral;
–
Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e
coletiva.
Os fenômenos da Natureza:
–
Estabelecimento de relações entre os fenômenos da natureza de diferentes
regiões (relevo, rios, chuvas, secas) e as formas de vida dos grupos sociais
que ali vivem;
–
Participação em diferentes atividades envolvendo a observação e a
pesquisa sobre a ação de luz, calor, som, força e movimento;
Matemática:
Números e sistema de numeração:
–
Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as
crianças reconheçam sua necessidade;
–
Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver
problemas;
–
Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação numérica
e/ou registros não convencionais;
–
Identificação da posição de um objeto ou número numa série, explicitando a
noção de sucessor e antecessor;
–
Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontrem;
–
Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades.
Grandezas e medidas:
–
Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas;
–
Introdução às noções de medidas de comprimento, peso, volume e tempo, pela
utilização de unidades convencionais e não convencionais;
–
Marcação do tempo por meio de calendários;
–
Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das
crianças.
Espaço e forma:
–
Explicitação e/ou representação da posição de pessoas e objetos, utilizando o
vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações nas
quais as crianças considerarem necessário essa ação;
–
Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras,
como formas, tipos de contornos, bidimensionalidade, tridimensionalidade, faces
planas, lados retos etc.;
–
Representações bidimensionais, e tridimensionais de objetos;
–
Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
–
Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando pontos
de referência.
Movimento:
Expressividade:
–
Utilização expressiva intencional do movimento nas situações cotidianas e em
suas brincadeiras;
–
Percepção de estruturas rítmicas para expressar-se corporalmente por meio da
dança, brincadeiras e de outros movimentos;
–
Valorização e ampliação das possibilidades estéticas do movimento pelo
conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança;
–
Percepção das sensações, limites, potencialidades, sinais vitais e integridade
do próprio corpo.
Equilíbrio e coordenação:
–
Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer,
escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar etc., para ampliar gradualmente o
conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento;
–
Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade,
resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participam;
–
Valorização de suas conquistas corporais;
–
Manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos para aperfeiçoamento de
suas habilidades manuais.
Música:
O fazer musical:
–
Reconhecimento e utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes
características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves ou agudos),
duração (curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre
(característica que distingue e personaliza cada som);
–
Reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade na
organização e realização de algumas produções musicais;
–
Participação em jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ou a improvisação
musical;
–
Repertório de canções para desenvolver memória musical.
Apreciação musical:
–
Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas da
produção musical brasileira e de outros povos e países;
–
Reconhecimento de elementos musicais básicos: frases, artes, elementos que se
repetem etc. (a forma);
–
Informações sobre as obras ou vidas e sobre seus compositores para iniciar seus
conhecimentos sobre a produção musical.
Artes Visuais:
O fazer artístico:
–
Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de sue próprio
repertório e da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto,
linha, forma, cor, voluma, espaço, textura etc.;
–
Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar,
pintar, modelar etc.;
–
Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos
materiais, instrumentos e suportes necessários para o fazer artístico;
–
Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus
projetos artísticos;
–
Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala;
–
Respeito e cuidado com os objetos produzidos individualmente e em grupo;
–
Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de
arte em geral;
TEMAS TRANSVERSAIS:
§ Ética:
–
Dignidade do ser humano;
–
Respeito mútuo;
–
Justiça;
–
Diálogo;
–
Solidariedade.
–
Diferenças biológicas e culturais entre os sexos.
§ Pluralidade Cultural:
–
Identidade Cultural;
–
Outras formas de expressão cultural;
–
Linguagem regional (variação lingüística).
§ Meio Ambiente:
–
Ciclos naturais e fluxos de energia;
–
Relações da sociedade com a natureza;
–
Patrimônio natural e cultural (limite para o uso dos recursos);
–
Combate ao consumismo e ao desperdício.
§ Saúde:
–
Higiene e saneamento básico;
–
Primeiros socorros;
–
Campanhas de prevenção de doenças.
ESTRATÉGIAS
METODOLÓGICAS
Análise, leitura, releitura, produção, reprodução e interpretação de textos;
Jogos de atenção (memória, negação, enumeração, quebra-cabeças, etc);
Apresentações orais (relatos de experiências, exposição de pontos de vista);
Formulação coletiva e individual de conclusões e explicações sobre o tema em questão;
Trabalho em grupo;
Pesquisas, coleta de dados em diferentes fontes de
informações, como objetos, fotografias, documentários, livros, mapas, relatos
de pessoas e outras;
Comparação de dados e estabelecimento de relações;
Leitura e interpretação de registros, como desenhos, fotografias e
maquetes;
Registro de informações, utilizando diferentes formas: desenhos, textos
orais ditados ao professor, comunicação oral registrada em gravador etc.;
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser processual. Desta forma, o professor deve considerar a
variedade de habilidades trabalhadas, tais como:
§ Análise da evolução das hipóteses de leitura
e escrita das crianças (através de observações e registros);
§ Expressão oral (debates, participação em sala de
aula, exposição e argumentação de idéias, leituras de imagens, relatos de
experiências);
§ Expressão corporal (participação em dramatizações,
jogos de simulação);
§ Expressão plástica (desenhos, pinturas, colagens,
dobraduras, painéis, cartões);
§ Expressão escrita (em textos produzidos,
ainda que de forma não convencional).
Bibliografia:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto.
Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a
educação infantil. Volumes I, II e III. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES
Endentemos por professor-alfabetizador, não apenas o que trabalha com as duas
séries iniciais, ou com o ciclo básico na área de língua materna.
Professor-alfabetizador tanto é o de língua, quanto a matemática, ciências,
geografia e história. Enfim, é todo o professor facilitador da compreensão
ativa dos textos como expressão da realidade do mundo.
A alfabetização é um processo aberto que não se fecha numa série determinada ou
em um suporte particular de texto. Inicia-se muito antes do ingresso da
criança na instituição escolar através da leitura das vivências adquirida no
convívio com as pessoas, nos materiais e nos processos de seu entorno.
Amplia-se gradativamente e sistematiza-se no ambiente escolar se este for
propiciador de experiências que permitam ao alfabetizando transformá-las em
vivências significativas propícias para a construção do próprio conhecimento.
Ao elaborar este material tomamos como fundamento à utilização de um material
didático que possibilite ao aluno a interação com uma maior diversidade de
produções textuais. A heterogeneidade textual deverá conduzi-lo a uma
capacidade mais ampla de decodificar e interpretar não apenas o mundo do texto,
mas de estabelecer relações com outros suportes, compreendendo o mundo na
diversidade de sua linguagem.
Qualquer material didático deve ser entendido como mais um material de apoio
para o desenvolvimento de uma proposta.
PONTOS A SEREM
ANALISADOS:
§ ATIVIDADES DE CASA: as atividades de casa são
importantes para a criança rever conceitos que já foram trabalhados em sala de
aula.
§ INTERAÇÃO: é interagindo que estaremos aprendendo.
Para proporcionar a interação, convém variar a distribuição das carteiras e
incentivar o trabalhoem grupos. Emdeterminadas ocasiões, é muito produtivo
abandonar o espaço físico da sala de aula e buscar outros ambientes, outros
espaços propícios, à interação.
Evidentemente, não
podemos cair no radicalismo de negar os trabalhos individuais, ocasião em que a
criança tem um importantíssimo momento seu, particular.
§ TROCA DO SABER: é muito importante valorizar o
saber de cada um. Pode-se instituir o dia da “troca do saber” na classe ou com
outras classes da mesma escola ou ainda com outras escolas. Essas atividades
são enriquecedoras e possibilitam o diálogo, a troca de informações, sobre
vivências culturais e sociais, permitindo a interação entre pessoas onde cada
um aprende e cada um ensina. É no relacionamento com o outro, com o meio, que
se constrói o conhecimento.
§ INTERDISCIPLINARIDADE: o conhecimento é cada vez
mais universal e o ensino moderno, acompanhando essa tendência, deve realçar e
aprofundar as relações interdisciplinares. Cabe ao professor atuar como
mediador dessas relações e promover a integração entre as diversas áreas, para
que o aluno seja capaz de construir uma visão holística do mundo, de adquirir e
elaborar conhecimentos na sua totalidade, de “crescer” como pessoa e
socializar-se.
Todas as ações geradoras devem
possibilitar o trabalho interdisciplinar. Desta forma o trabalho com séries
iniciais requer a integração das seguintes áreas: Língua Portuguesa com
Artes e Ensino Religioso, História com Artes e Ensino Religioso,
Matemática com Educação Física.
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