Projeto: “Viajando no mundo da literatura”.
“Viajar pela leitura”.
Sem rumo, sem intenção.
Só para viver a
aventura
Que é ter um livro
nas mãos.
É uma pena que só
saiba disso
Quem gosta de ler.
Experimente!
Assim, sem
compromisso,
Você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
Na imaginação!
Clarice
Pacheco
O presente Projeto: “Viajando
no mundo da literatura”, será
oferecido para os alunos do Ensino Fundamental do Colégio São Judas Tadeu.
Têm como proposta
fundamental incentivar os participantes a valorizar, sistematizar e
organizar. Sabe-se que Educação vem se realizando no conjunto dos Movimentos
sociais, das lutas e organizações do povo. Nota se que essa educação só é
possível se o público alvo for mantido na escola. Essa clientela precisa
ser incentivada a pensar e agir por si próprios, assumindo sua condição de
sujeitos da aprendizagem, do trabalho e da cultura do meio onde vivem.
Eles são os focos principais dessa educação de qualidade.
Políticas públicas
sociais e educacionais estão sendo elaboradas de modo a oferecer uma
educação de qualidade para todos, porque a Educação é um direito de todos.
Assim, segundo essa visão, a educação se deve realizar como um instrumento
do desenvolvimento e este se concretiza e materializa no dia-a-dia dos
homens e mulheres, na realidade onde vivem.
Pensando nisso é que
este projeto, como projeto pedagógico, destina-se a atender a alunos do
Ensino Fundamental, tem a proposta inicial incentivar os participantes a
superarem as dificuldades na leitura e na produção de texto, sem ter que
sair do seu ambiente social para a superação dessas dificuldades.
A prática da leitura
se faz presente em nossas vidas desde o momento que começamos a
“compreender” o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e
interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sobre
diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que
vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos os casos estamos de certa
forma, lendo – embora, muitas vezes, não nos demos conta. Desse modo, a
leitura se configura com um poderoso e essencial instrumento libertário
para a sobrevivência do homem.
Há, entretanto, uma
condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do
leitor. A leitura não pode se tornar uma obrigação, porque quando ela se
transforma em obrigação, a leitura se resume em simples enfado. Para
suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, daremos aos nossos
alunos o direito de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler
em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados estes
direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a
leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a
ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor na qual ele,
por sua vez, não deseja desprender-se.
Acredita-se também
que o hábito da leitura é fundamental para a prática de produção de texto,
pois o fracasso na produção de texto deve-se justamente ao fato de haver
pouca leitura. Sendo assim, o propósito deste trabalho é, acima de tudo
incentivar o aluno a leitura e a escrita em todos os seus aspectos e criar
condições para que tais atividades se desenvolvam de modo eficiente e
produtivo.
A partir desta
proposta elaborou-se este projeto com a finalidade de levar o conhecimento
útil e prático, e seu único mérito é o de colocar o aluno em contato
direto com a leitura e a produção de texto tornando assim, a aprendizagem
mais eficaz e agradável.
2-
JUSTIFICATIVA
O
projeto “Viajando no mundo da Literatura” tem por objetivo tornar a leitura mais
lúdica e prazerosa, no sentido de despertá-los para novas técnicas em relação
ao processo de desenvolvimento cognitivo do educando, levando – os a uma
prática produtiva para a vida cotidiana, provocando produção de conhecimento e
conceitos consolidados como conhecimento novo.
A
leitura tem lugar cada vez menos no nosso cotidiano, segundo Maruny Curto
(2000), muitas crianças não se interessam pela leitura, pois não recebem
estímulos, se esse não ocorrer por parte dos pais fora da escola, é dever do
professor suprir essa deficiência dentro da escola, tentando despertar nos
alunos esse gosto pela leitura. Ler não é apenas decodificar os signos. Ler é
atravessar o texto, interagindo com o autor na busca e na produção de sentidos;
é ser competente para compreender e decifrar a realidade; é saber interpretar
símbolos, imagens, gestos, etc..., promovendo petições, interferências e a
comunicação das várias formas do texto entre si (intertextualidade).
Neste
sentido buscando subsídios na teoria de alguns autores na abordagem sociointeracionista,
onde, a aprendizagem acontece por meios de internalização a partir do processo
anterior, de troca, que possui uma dimensão coletiva. Pois os seres humanos
convivem em sociedade, na dimensão moral da ação que implica em um
posicionamento em relação aos valores que servem, portanto, para verificar a
coerência entre prática e princípios, questionar, reformular e fundamentar onde
o indivíduo seja integrante das transformações sociais e culturais.
Utilizando
recursos acessíveis estaremos contribuindo para a melhoria das condições de
ensino em nossas escolas, sobretudo, nos aspectos relacionados aos métodos
tradicionais e com isso estaremos mais próximos de alcançar nosso principal
objetivo, que é de mediar o conhecimento real e potencial, através da
literatura infanto-juvenil criando situações que suscitem a discussão acerca de
valores, morais, sentimentos e atitudes.
3- OBJETIVOS
GERAL:
Fomentar
o gosto pela leitura desde o início das etapas de escolaridade, onde o
professor seja mediador entre a criança e o livro, fazendo com que a leitura
tenha sentido, e esteja contextualizada, interpretando-o e atribuindo-lhe algum
significado. Portanto, torna-se importante a criação de situações para que o
exercício da leitura e escrita produzam reações, interação e conhecimento, não
servindo apenas como uma atividade meramente de cópia ou de decodificação dos
sinais gráficos, alienando os alunos do contexto em que estão inseridos.
ESPECIFICOS:
· Promover
um maior índice de leitura pelos alunos.
· Conhecer
o autor e contexto histórico de suas obras;
· Proporcionar
aos alunos o hábito e o prazer da leitura;
· Levar
o aluno a desenvolver atividade oral;
· Desenvolver
as habilidades de artes dos alunos;
· Favorecer
as relações sociais por meio de apresentações culturais;
· Reconhecer
a leitura como algo imprescindível em sua relação com o outro e com o mundo;
· Identificar
as diferentes formas de viajar através da leitura.
Entender que a leitura e a escrita
desafiam nossa imaginação e
Possibilita nosso
crescimento intelectual;
Utilizar diferentes
linguagens como meio para produzir, expressar;
Permitir a construção de
pontos de vista de uma visão de mundo, e atribuição de sentido;
· Favorecer
o desenvolvimento de um pensamento abstrato, complexo e de natureza
diferenciada daquele permitido pela linguagem oral;
· Propiciar
uma relação criativa crítica e libertadora com a escrita, mostrando-se
como desafio para qualquer processo de democratização e mudança social
coletiva.
Incentivar a formação
de leitores;
Despertar o gosto pela
leitura, formando estudantes mais críticos, coerentes e com maior facilidade de
interpretação;
Ampliar o vocabulário,
as experiências de leitura com o grupo e individualmente;
Incentivar o estudante
a compreender e utilizar melhor as regras ortográficas da Língua Portuguesa;
· Oportunizar
aos estudantes o acervo de inúmeras obras literárias de variados autores,
buscando sempre, ampliar seus conhecimentos e suas capacidades criativas.
4- METAS
- Promover aos alunos
do 3° ano, momentos de lazer, descontração e desenvolvimento do saber através
de leituras diversas e atraentes que serão responsáveis pela formação leitora
do educando.
5-
METODOLOGIA
O nosso projeto será
dividido por mês. Deverá ser trabalhado nas disciplinas de Português Artes,
Literatura e Cidadania Moral e Ética.
Janeiro e fevereiro
Iniciaremos com algumas
fábulas pois as mesmas apresentam claras e boas lições para nossas vidas,
trazendo sempre uma moral no final de cada história.
Será trabalhado
de forma dinâmica informações sobre alguns autores e leitura de diversas
fábulas e também a interpretação oral.
Em seguida iremos para a biblioteca para que
os alunos façam a leitura de diversos livros que trabalham fabulas.
No caderno de
literatura os alunos deverão escrever qual a fábula que mais gostou. Logo
em seguida os alunos serão levados a produzir desenhos em que contem suas
próprias histórias.
Será entregue aos
alunos fantoches onde poderão recontar várias fábulas aguçando no aluno o
interesse pela leitura, também serão desenvolvidas atividades tais como:
caça–palavras, cruzadinhas e produção de paródias com os personagens da fábula,
serão trabalhadas também ilustrações de algumas fábulas.
Março
Começaremos o projeto
com um estudo sobre a vida e obra do autor Mauricio de Souza. Após conhecer um
pouco da biografia do autor, será disponibilizado gibis da Turma da Mônica para
os alunos para que os mesmos possam folhear e ler, e assim desenvolverão uma
interpretação oral em forma de conversa com os alunos sobre os personagens
criados por ele. Perguntar se conhecem os personagens da Turma da Mônica. Quais
são eles? Fazer perguntas levando em consideração as características de cada
personagem: está certo a Mônica bater nos meninos? Porque o Cebolinha fala
errado? É saudável não tomar banho, como faz o Cascão? Assim poderá ser
trabalhado a importância da higiene e falar dos animais que vivem no lixo, as
doenças que podem transmitir que precisamos tomar banho todos os dias e lavar
as mãos antes das refeições, depois de usar o banheiro ou
brincar. Questionará como é a vida da Mônica, “Com quem ela mora?”,
“Como é sua família?”, “Qual é o seu brinquedo favorito?”. Quais as
brincadeiras de que Mônica mais gosta?
Identificaremos com a turma sobre a
importância da família e sobre o carinho que a Mônica tem pelo Sansão, seu
coelhinho de pelúcia. Aproveitando o personagem Chico Bento, que mora no campo,
valorizará muito a natureza, com isso explicará para a turma sobre as diferenças
entre a Zona rural e urbana e a importância de se cuidar do meio ambiente.
Logo após todos os
trabalhos feitos em sala de aula a educadora pedirá para as crianças desenharem
a personagem ou modelar com massinha, também produzirão cartazes da Turma da
Mônica. A professora irá levar para a turma caça palavras, cruzadinhas, para os
alunos observarem os personagens principais da história. A mesma explorando a
escrita trabalhará com produções de histórias em quadrinhos, que serão expostas
no encerramento do mês.
Abril
Iniciaremos nosso
projeto com o autor Monteiro Lobato levou os alunos a pesquisarem a biografia e
seus principais personagens “no caso do sitio do Pica pau amarelo “do autor
citado. Em seguida fará leitura de vários textos sobre os principais
personagens do Sitio do Pica Pau Amarelo e comentará as características de cada
um ressaltando a diferença entre eles .A professora assistirá
juntamente com os alunos um filme sobre a obra comentada , depois os mesmos
falarão a parte que gostaram e farão uma ilustração da mesma que
logo após produzirão textos relacionados ao filme e com isso possa
incentivar cada vez mais as produções textuais, aproveitando o
material lúdico produzido por eles mesmos, baseados no autor
estudado, produzirão também jogo de sete erros, palavras cruzadas , caça
palavras e etc. Desenvolverão com material pesquisado, cartazes.
Maio
Neste mês
trabalharemos com a autora Ruth Rocha primeiramente os alunos serão levados a
pesquisarem sobre a biografia da autora e algumas de suas obras. Em seguida faremos
a leitura de algumas obras da autora já mencionada. Em um bate papo com os
alunos a professora perguntará o que lembram das histórias lidas, e com isso
trabalhará o reconto das mesmas, interpretação, ilustrações. Proporcionará aos
alunos preparação de materiais lúdicos baseados na obra da autora estudada,
será desenvolvida com a turma palavras cruzada e caça- palavras e também será
feita no microfone pelos alunos a leitura de poesias da autora, produções. Em
seguida os alunos confeccionarão cartazes e varal de diversos tipos de textos
da autora Ruth Rocha. Ao término do projeto os alunos farão uma exposição de
todos os trabalhos feitos em sala, declamarão poemas da autora citada acima, em
que os mesmos estarão caracterizados com algum personagem da fábula.
Junho
Será trabalhado como
autor o Ziraldo, sendo assim iniciará o projeto “Viajando no Mundo da
Literatura” com a pesquisa da biografia do autor. Também desenvolverá ao longo
do trabalho a leitura de livros, textos, gibis, atividades lúdicas (caça
palavras, palavras cruzadas...) do autor, questões como: paisagem rural e
urbana; usos e costumes, alimentação e culinária típica, provérbios, parlendas,
trava-línguas, questões ambientais, fauna, flora, floresta e outros, de acordo
como forem surgindo. Na tentativa de ampliar os conhecimentos dos alunos,
tentaremos proporcionar momentos de lazer com a leitura, em seguida visitarão a
biblioteca da escola em que poderão ter acesso a obras do escritor.
Culminância
Finalizando o projeto
mencionado os alunos farão uma exposição na escola, de todos os trabalhos
produzidos pela turma que são: histórias em quadrinhos, redações e poesias.
6- RECURSOS
. HUMANOS:
Professores
e alunos.
– MATERIAIS:
Sala de leitura; Arquivos da internet
pertinentes ao tema; Computador e impressora; Livros; Revistas; Cartolinas; Tesouras;
CDs de histórias infantis; Literatura infantil e Infanto-juvenil ,Papel pardo,
Papel laminado, Papel camurça ,Cola ,Barbante ,TNT ,Fita adesiva, Cadernos ,
Lápis ,Borracha ,Lápis de cor ,Literatura brasileira ,Tinta para
impressora Papel A4 ,Pincéis Atômico ,Cadernos ,Papel crepom ,Papel cartão
Revistas em quadrinho, quadro, Grampeador, Grampos, Jogos educativos, Xérox,
Quebra-cabeça.
7- AVALIAÇÃO
Ao
longo dos anos percebe-se a evolução do conceito de avaliação
da aprendizagem, uma concepção tecnicista em que avaliar significava
medir, atribuir nota, classificar, para uma concepção de avaliação crítica
vista em um contexto sociopolítico-cultural.
A
prática da avaliação se explicita por uma relação
autoritária, conservadora, que coloca os alunos como objetos, apassivados.
Esse exercício autoritário provém do poder que tem a avaliação e que
permite ao professor manter a disciplina, o silêncio, a atenção dos alunos
etc.
Acredito
em uma avaliação que parta de uma concepção de apreensão de conhecimento
nem estática, nem cumulativa, mas dinâmica, contraditória e criativa. O
aluno é visto como sujeito do processo, ativo, que não só memoriza e
reproduz conhecimentos, mas também os constrói.
No encerramento do
projeto será feito um portifólio contendo o registro das atividades
desenvolvidas.